Em carta aos bispos movimento católico pede posição frente aos danos do PT à sociedade

O Movimento Legislação e Vida, que há 10 anos trabalha defendendo a vida humana, os valores católicos e a família tradicional nas leis brasileiras, lançou uma carta aberta aos bispos do país com o objetivo de que, no complexo cenário político e social presente, os prelados do Brasil se posicionem frente a influência do Partido dos Trabalhadores (PT) e os seus danos à sociedade brasileira.

Em entrevista a ACI Digital, Prof. Hermes Rodrigues Nery, coordenador do Movimento Legislação e Vida, afirma: “Este partido tem em seus propósitos a adesão à ideologia marxista e socialista, com crescentes compromissos com uma agenda anticristã (agenda abortista e de gênero, entre outros)”, e que os católicos “esperam da Igreja, uma voz que afirme a sua doutrina moral e social”.

Prof. Hermes Nery reconhece que se bem o Partido dos Trabalhadores (PT), partido da Presidente Dilma Rousseff, não foi o único a causar danos à sociedade, foi o que “mais favoreceu a instauração de um regime de perpetuação no poder a qualquer custo, que atropela os verdadeiros direitos dos cidadãos e promove a agenda do feminismo, do coletivo LGBT e do aborto como supostos direitos.

Ademais, se trata de um partido que obedece aos interesses do Foro de São Paulo, uma série de reuniões entre líderes de esquerda com a intenção de instaurar no continente americano o ideal bolivariano da Pátria Grande, onde predomine a ideologia marxista”.

Prof. Hermes Nery afirma ainda: “O Partido dos Trabalhadores se declarava o partido da ética, dos pobres, e ganhou a simpatia de não poucos católicos, incluindo bispos. A teologia da libertação serviu-lhe de plataforma para conquistar o voto católico e ascender ao poder.

É lamentável que isto tenha acontecido sem uma atitude firme dos nossos prelados na denúncia daquilo que contradiz a doutrina social da Igreja, especialmente em relação à práxis, ao modus operandi que optou pelo vale tudo na captação de recursos, e, em alguns casos, até com a colaboração de alguns deles, do clero mais progressista”.