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terça-feira, 10 de maio de 2016

Comunidade mundial responde à violência no Iraque e na Síria

“Que Deus nosso Pai possa dar-lhe paz e consolo a todos aqueles que sofrem” no Oriente Médio, particularmente no Iraque e na Síria, “e inspirar a comunidade internacional para responder com sabedoria e justiça a tal violência sem precedentes”. Escreve o Papa em uma carta a Sua Santidade Tawadros II, Patriarca da Igreja Copta, enviada por ocasião da Jornada da Amizade Copto-Católica que se celebra hoje.
Na carta, o Papa recorda os passos tomados em conjunto “no caminho da reconciliação e amizade.” “Depois de séculos de silêncio, mal-entendidos e mesmo hostilidade, católicos e coptas estão cada vez mais em diálogo encontrando-se e cooperando juntos na proclamação do Evangelho e ao servir a humanidade”, afirma o Pontífice.
Católicos e coptas – continua – estão unidos, na verdade, por “valores importantes como a dignidade de cada vida humana, a santidade do matrimônio e da vida familiar, e o respeito para a criação confiado a nós por Deus”. Diante de “muitos desafios contemporâneos”, ambos foram “chamados a oferecer uma resposta comum fundamentada no Evangelho” que possa também demonstrar “mais claramente que o que nos une é maior do que o que nos separa”.

O Papa também espera que, em virtude do comum Batismo, chegue rápido o dia em que esta comunhão ecumênica será possível “fazê-la visível na mesa eucarística comum”. O Espírito Santo – escreve o Pontífice – guie as duas Igreja “na verdade e na caridade, rumo à plena comunhão”. Em tal perspectiva, Francisco destacou a importância do diálogo teológico, na esperança de que isso continue “a progredir e a levar frutos abundantes”.
Finalmente, o Papa volta o olhar para o Oriente Médio, para o qual Tawadros mostrou a sua própria preocupação, “especialmente no Iraque e na Síria, onde os nossos irmãos e irmãs e outras comunidades religiosas enfrentam ameaças diárias.” “Que Deus – é a sua oração – conceda paz e consolo para todos aqueles que sofrem, e inspire a comunidade internacional a responder com sabedoria e justiça a tal violência sem precedentes”.

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