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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Lealdade: “Se necessário, sacrifico a minha vida em defesa do Papa”

Vinte e três recrutas da Guarda Suíça juraram fidelidade à Igreja e ao Santo Padre na última sexta-feira, 06 de maio, à tarde, no pátio de São Dâmaso do Palácio Apostólico.
“Juro servir com fidelidade, lealdade e honradez, o pontífice reinante, Francisco e seus sucessores legítimos, dedicar-me com todas as forças, sacrificando, se for necessário, também a minha vida na sua defesa…” proclamaram todos eles em alta voz, segurando com a mão esquerda a bandeira do corpo militar e levantando a mão direita com três dedos abertos simbolizando a Santíssima Trindade.
O comandante do Corpo, Christoph Graf (foto), vestindo armadura, que consiste no capacete, proteções se espada destacou que este exército está preparado para as exigências do momento presente, com treinamento adequado e armas, em caso de necessidade, tendo presente o terrorismo, mas que a arma mais poderosa é o santo rosário e que todos os soldados têm um.
“Nossas ações estão nas mãos de Deus, mas isso não significa que devamos renunciar as armas e o treinamento”, disse. Por isso precisamos de “Fé sólida, confiança em Deus e oração”. O comandante recordou que o Papa Francisco disse em Santa Marta: “a Fé é vitória” e que no ano passado o Santo Padre “convidou os jovens a dedicar-se à oração também durante o serviço”.
A cerimônia é realizada a cada 06 de maio, dia em que se recorda a morte de 147 soldados que caíram em 1527 defendendo o Papa durante o saque de Roma. A Guarda Suíça Pontifícia defende os papas há mais de 500 anos, quando Júlio II trouxe em 1506 os primeiros suíços e a data oficial da fundação da milícia é o dia 22 de janeiro de 1506.

Entre as condições para a adesão ao Corpo, é necessário ser católico praticante, cidadão suíço, ter boa saúde, reputação impecável, ter recebido a formação do exército suíço, ter formação profissional, ser homem e solteiro. Para que um Guarda Suíço possa se casar deve ter pelo menos 25 anos, ter servido pelo menos 3 anos no Vaticano, comprometer-se a servir pelo menos por outros três anos, ter alcançado o posto de cabo e ter menos de 30 anos.

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