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sexta-feira, 6 de maio de 2016
Rezava pela sua carreira no futebol, mas Deus o chamou ao sacerdócio
Quando o americano Chase Hilgenbrinck começava a se destacar no futebol profissional, Deus o chamou ao sacerdócio. Deixou sua carreira no Chile e com muito esforço foi ordenado presbítero em 2014. Dentro de alguns dias, voltará ao país sul-americano para celebrar uma Missa e compartilhar seu testemunho.
Na sua visita ao Chile, onde jogou profissionalmente durante três anos, o Pe. Hilgenbrinck visitará Chillán, a 400 quilômetros ao sul de Santiago. Ali celebrará uma Missa na paróquia Santa Ana no sábado, 7 de maio às 20h.
Há alguns anos, Chase compartilhou seu testemunho no programa ‘Nuestra Fé em vivo’ com Pepe Alonso, no canal EWTN, e contou que durante o tempo que esteve no Chile, no princípio, “me sentia muito sozinho e não foi o que esperava de um jogador de futebol profissional. Pensei que haveria fama, com amigos, com muitas pessoas. Ao final, sabia que estava brigando por um lugar em uma equipe onde não me conheciam. Não foi fácil”.
Um dia, prosseguiu, “rezando em uma igreja encontrei minha paz. No inverno do Chile, com muita chuva, estava congelado, sentado sozinho na igreja da Assunção. Estava rezando frente ao tabernáculo, sozinho frente ao Senhor. Rezava por estar cômodo, por ter mais paz, para que tudo desse certo no futebol. E justo aí, em silêncio, eu escutava no fundo de meu coração, escutava em inglês: ‘be my priest’ (serás meu sacerdote). E não conseguia acreditar”.
Essa experiência, explicou Chase, “era muito incômoda e não queria escutá-lo. Eu lhe dizia (a Deus) não sabe o que está dizendo, mas eu estava convencido, não era algo que eu mesmo podia ter sonhado, nunca havia pensando nisto e não o queria. Sabia que era o chamado do Senhor”.
“Eu o escutava e continuava com minha vida, mas as coisas começaram a estar bem”, recordou.
O sacerdote, então Vigário Paroquial de St. Mary Parish e capelão da equipe da Alleman High School em Rock Island, na diocese de Peoria, é filho de Mike Hilgenbrinck, que faleceu de câncer há algum tempo, e Kim, que era contadora.
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