Vamos pensar um pouco sobre a igreja. A
gente espera perfeição e santidade, não é? Quando olhamos com um
pouquinho de atenção percebemos que os seguidores de Cristo e Sua igreja
apresentam tantas falhas como os de fora, nos decepcionamos
profundamente. Por que isto acontece?
A igreja deve ser o melhor lugar do
mundo e os crentes as melhores pessoas. Essa é a expectativa, o ideal
que esperamos ver na vida dos cristãos. Quando uma moça se casa, o
marido espera, e ela também, que esta possa ser a melhor esposa do
mundo. Esse é o ideal, mas não a realidade. A expectativa é uma coisa,
mas o fato, outro. O mesmo ocorre com a igreja.
A fim de compreender isto, faz-se necessário compreendermos uma das funções da igreja.
“Os fariseus e seus escribas murmuravam contra os discípulos de Jesus, perguntando: Por que comeis e bebeis com os publicanos e pecadores? Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento”. (Lucas 5:30-32)
“Os fariseus e seus escribas murmuravam contra os discípulos de Jesus, perguntando: Por que comeis e bebeis com os publicanos e pecadores? Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento”. (Lucas 5:30-32)
Vemos aqui que uma das tarefas da igreja
é tratar os ‘enfermos espirituais’. Isto significa que, se a mesma
fosse perfeita, não haveria tal necessidade; Jesus não precisava ter
vindo.
“Este mundo é um vasto hospital,
mas Cristo veio curar os enfermos, proclamar liberdade aos cativos de
Satanás. Era em Si mesmo saúde e vigor. (…) O evangelho possui ainda o
mesmo poder, e por que não deveríamos testemunhar hoje idênticos
resultados?
Os servos de Cristo são Seus representantes, instrumentos pelos quais opera. Ele deseja, por intermédio dos mesmos, exercer Seu poder de curar.” O Desejado de Todas as Nações, págs. 823 e 824.
Todos nós estamos doentes pelo pecado e
precisamos de um lugar para esta cura: a igreja. O médico é Cristo e Ele
tem o bálsamo reservado para cada um.
A falta deste conhecimento entre o povo
de Deus é um dos grandes motivos que contribuem para a depreciação de
Seu caráter entre os não crentes. Criticam a igreja por nesta haver
pessoas indignas, que não estão ali para louvar a Deus.
Esquecem que é
bíblico o fato de haver entre o povo de Deus o joio (cf. Mateus 13:1-30)
e assim caem na cilada de apenas enxergar os defeitos das pessoas.
Deve-se perguntar a eles qual o jardim mais bonito que já viram.
Comente
sobre os belos e numerosos tipos de flores. Então, indague a essa
pessoa se seria sábio destruir o jardim inteiro ou fazer um julgamento
severo dele por causa das ervas daninhas. Certamente a resposta será
não. O mesmo se dá em relação à igreja…
Devemos ver a igreja com outros olhos.
Precisamos entender que apesar dos defeitos, ela continua sendo a noiva,
a esposa de Cristo (cf. II Coríntios 11:2; Apocalipse 21:9, etc). Se
ferirmos a noiva, estaremos fazendo o mesmo com o noivo.
Queremos nos unir a você no preparo para
a volta de Jesus. Está aproximando-se o dia de glória. Enquanto o
Senhor não chega, sigamos o conselho bíblico:
“Não deixemos de congregar-nos, como é
costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes
que o Dia se aproxima”. (Hebreus 10:25)
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