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quinta-feira, 28 de abril de 2016
Políticas e ações para a prevenção do câncer no Brasil
No ano passado, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) lançou uma publicação, produzida em 2009, chamada “Políticas e Ações para Prevenção do Câncer no Brasil”.
Trata-se do sumário executivo do Relatório de Políticas do Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer (WCRF) e do Instituto Americano para Pesquisa do Câncer (AICR) de 2009, com as recomendações para o contexto brasileiro.
A publicação é composta de três partes. Nesta edição do Periódicos COI vamos abordar a primeira parte, que é o modelo conceitual dos fatores que interferem no aparecimento do câncer.
O risco de desenvolver câncer, seja em nível populacional ou individual está determinado, na maioria das vezes, por fatores externos. Os fatores de risco como alimentação, atividade física, composição corporal e aleitamento materno são influenciados por fatores físico-ambientais, econômicos e sociais.
Por exemplo: o consumo de frutas (fator de proteção) pode ser afetado por fatores físico-ambientais (produção agrícola, pontos de venda de frutas), por fatores econômicos (preço, renda do indivíduo, subsídios e taxas) e por fatores sociais (normas sociais, educação, tradições).
Esses tópicos influenciam o consumo de frutas desde o nível individual, até os níveis local, nacional e mundial. Uma interferência nos fatores externos pode reduzir a incidência de câncer no Brasil em torno de 30%.
No caso das populações masculina e feminina, a simples manutenção do peso ideal pode reduzir, entre 3% e 25% e 1% e 29% respectivamente, o aparecimento de alguns dos principais cânceres. Portanto, uma ação conjunta do governo, sociedade civil e cada um de nós para prevenir o câncer pode e deve ser realizada com sucesso.
Pense nisso!
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