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quinta-feira, 28 de abril de 2016
Risco de câncer associado com exames radiológicos
Em fevereiro de 2012, a revista científica CA: a cancer journal for clinicians publicou um interessante artigo sobre a associação da exposição à radiação ionizante (proveniente de exames radiológicos como Raios X e Tomografia Computadorizada) e risco de câncer.
O artigo, uma revisão da literatura, sugere que para reduzir futuros cânceres decorrentes dos procedimentos diagnósticos, deve-se utilizar critérios baseados em evidências científicas para requisição de exames radiológicos,
supervisão sistemática dos equipamentos a fim de garantir que o paciente receba a dose mínima necessária para realização do exame, manter um registro de imagens eletrônicas para o paciente e o profissional de saúde e assumir um compromisso de reduzir a radiação nos procedimentos diagnósticos com apoio das escolas de medicina, sociedades profissionais e organizações de proteção radiológica.
No artigo, uma única TC de tórax emite a mesma radiação que 50 mamografias bilaterais ou 750 radiografias simples de tórax. Uma mamografia a cada dois anos a partir dos 55 anos induz 90 casos de câncer para cada 100 mil mulheres rastreadas no período de 10 anos.
Nenhum procedimento em saúde é livre de riscos. A vigilância permanente e a análise dos benefícios e dos riscos devem sempre preceder a recomendação de um exame, especialmente um exame que emite radiações ionizantes.
No Brasil, as vigilâncias sanitárias dos estados ou municípios são responsáveis pela fiscalização da segurança dos profissionais e pacientes que são expostos à radiação ionizante.
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