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sábado, 7 de maio de 2016

VÍDEO: Dramático pedido de sacerdote salesiano para rezar mais pela Síria

Quando nos últimos dias os bombardeios e os enfrentamentos aumentaram na Síria, um sacerdote salesiano fez um dramático apelo desde Alepo: “por favor, rezem mais por nós, especialmente neste mês mariano”.
Em um vídeo difundido pelos salesianos, o Pe. Pier Jabloyan, de 31 anos, natural da Síria, saúda deste Alepo, “cidade mártir do Oriente Médio e da Síria”.
O presbítero faz estas afirmações no pátio do oratório salesiano de Alepo, o qual permanece vazio desde o último bombardeio que os obrigou a fechar suas portas para evitar qualquer dano às crianças e adolescentes que frequentavam este colégio.
O sacerdote, um dos três salesianos que ainda está em Alepo, relata que “nas cidades a situação é muito dramática e difícil. A população não sabe o que fazer, porque há muitos mortos, muitos bombardeios”.
“Não há mais lugar seguro na cidade”, lamenta.
No vídeo podemos perceber o som das explosões ao redor, por isso o Pe. Jabloyan pede mais orações “a fim de que, pela intercessão materna de Maria Auxiliadora, o Senhor vele sobre esta terra ferida e doe a esta população um pouco da paz”.
Por outro lado, em um post no Facebook o sacerdote escreve que Alepo “sangra por causa do ódio gerado pela falta de amor e piedade”.
“Escrevo-lhes enquanto as bombas e projéteis de todo tipo caem do céu contra os habitantes da cidade: não há palavras que possam descrever o que estamos vivendo”, prossegue.
“A morte afeta as crianças e os jovens, os idosos, homens e mulheres. Parece que a luta não quer salvar ninguém... o único assunto entre as pessoas... é o tema da morte”.
“Alepo – completa – está vivendo uma injustiça, um escândalo que ficará gravado em toda a humanidade”.
“Estamos nas mãos do Senhor. Rezem por nós”, conclui o sacerdote.
O último bombardeio aconteceu no dia 4 de maio em um campo de refugiados na província de Idlib, perto da fronteira com a Turquia. No ataque realizado por aviões, embora ainda não se conheça os culpados, morreram ao menos 30 pessoas.
Ainda não há dados oficiais da quantidade total de falecidos.


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